sábado, 22 de fevereiro de 2014

Aquele momento em que te sentes a estúpida do sítio

Aconteceu comigo hoje no trabalho. Estava a ajudar na parte do restaurante, bastante movimento, quando vou cortar o pão e zás! Um golpe no dedo com uma faca de serra. Ok, dói, sai sangue, desinfecta-se,estanca-se  o sangue, tudo normal,.. Não! Não sou capaz de fazer isso tudo porque sou daquelas que quando vê sangue (não desmaio) começa a panicar, a tremer, a chorar, etc e tal. É que os meus primeiros pensamentos são - shame on me- que vou ter de levar pontos e, consecutivamente, anestesia, ou seja, que poderá implicar agulhas. Medo! Sim, fobia digamos. Juro-vos que adorava não ter isto,mas não consigo. Bem, continuemos. Entrei pela cozinha a dentro e calmamente (mentira! Já tremia por todo lado) digo-lhes: Cortei-me. Começo por colocar o dedo em água fria para deixar de ver sangue. Ninguém fazia nada e eu: Cortei-me e o golpe é muito fundo. A cozinheira olhou para mim e pediu-me para ver, de seguida diz para estancar, pôr água oxigenada e pôr um penso. Eu tremia, panicava e pedi que alguém me ajudasse. É que isto é constrangedor para mim, não pensem que não, e o facto de nem conseguir olhar como deve ser é parvo mas é verdade. A cozinheira, carinhosamente apelidada po "Jóia" por todos nós, olhou para o meu dedo e diz: Não está tão fundo assim como uma vez já tive (há sempre alguém que quando partimos a unha a pessoa já partiu o braço). Quando olha para mim e vê-me encarnada, chorona e com ar de "entretanto caio para o lado", percebe que não estava a brincar e não lidava bem com aquilo. Passou-me água na cara e procedeu aos passos do limpar, estancar, desinfectar e beca beca. Entretanto acalmara o movimento e eu acalmara também da idiotice do dedo cortado. Voltei para a minha secção de trabalho, a caixa. Passadas umas horas a minha mãe foi aomeu local de trabalho dar-me um rrecado. Estava eu, a patroa e 2 colegas a tratar de umas coisas. Ela dá o recado e diz: "Tens um penso no dedo? (Li-lhe o pensamento: "ui, imagino ela a cortar-se e sem ninguém saber do pandam que vai ser"). No qual o meu colega diz: ela cortou-se, chorou e tal mas agora está melhor. E o que a mães fazem neste momento? Envergonham-te pois! Sai-se ela com esta frase: Pois, ela para ir fazer análises tem de ir acompanhada por mim. A última que fez chorou tanto que a senhora teve de tirar sangue com agulha das crianças. Todos riram da palhaça do circo. E há sempre alguém que sai-se com esta: E quando fores ter um filho como vai ser? E aposto que foi o que vocês pensaram quando leram isto. Toda gente diz isso e eu nunca soube responder só com o medo de pensar nas agulhas todas que se enfrentam durante os 9 meses. Será que há tratamentos para esta fobia? Vou investigar..

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